sexta-feira, 15 de abril de 2016

A HONRA DE SER HONESTO

     Vivemos em uma era na qual aqueles que estão sob o manto da imunidade constitucional, pouco se importam com a retidão do caráter ou sequer na sua retificação. A administração pública no Brasil carrega uma máscara de integridade, encobrindo a face de um monstro desumano, devorador do bem público.
     O mundo tem que resolver definitivamente o seu futuro, não pode mais o Estado interferir na economia, com o objetivo de se manter no poder, qualquer que seja o regime de governo. Isso é um perigoso parasita que se instala no processo de desenvolvimento econômico e social. É um perigoso parasita formado pelo corporativismo das empresas e que tem como seu poderoso hospedeiro o sistema político do governo.
     A árvore da Nação está ameaçada.
     Depois de 25 anos praticando uma nova vida nacional, de pensamento e iniciativa livres, tenho a impressão de que o povo brasileiro abriu mão da segurança da proteção de sua liberdade. Aqueles que se apresentaram como novos líderes e paladinos da democracia, nada mais eram do que as famintas hienas a espera das sobras nas carcaças que os abutres abandonam.
     O Brasil é rico em sua natureza, em seus abundantes recursos naturais e tem uma população gentil em mais de 205 milhões, e entretanto, essa população vem carregando nesse período um fardo pesado com falsas promessas, pegajosas mentiras e a permanente dilapidação do patrimônio público.
     O idealismo e o envelhecimento da vida pode mudar ideais, enquanto o fruto das idéias pode habitar a casa da eternidade dos povos. Por isso, acredito que a presença do poder mais alto deve ser mantido de forma intangível, e se não sabemos no presente, ainda assim sobreviverá frente as compulsões sociais, para ser compreendida e consagrada no futuro. É o poder produzido no seio sagrado da opinião pública, a verdade voará sempre acima da lei, da justiça, do mérito e da moral, para descansar no terreno aonde germina os princípios da dignidade humana.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

A PROPOSTA DE UMA NOVA ADMINISTRAÇÃO

     Porque não se experimentar e considerar a possibilidade de um grande projeto nacional com um referendo do povo brasileiro para se implantar um novo sistema de governo, constituído por governos regionais, capazes de centralizarem a conjuntura regional. Essa descentralização das decisões poderá criar novos polos de crescimento e desenvolvimento, com responsabilidades e comprometimentos locais, muito mais focados e as discussões próprias e compatíveis com suas realidades. Entendo que a formação e usos de recursos devem ser administrados pelos poderes regionais e ter a capacidade de gerir com eficiência, para que a região possa adquirir taxas permanentes de progressos sem a vinculação dos interesses políticos federais. Cada região deve fazer seus planejamentos com base em suas verdadeiras realidades, de forma que a presença do povo seja muito mais sentida e participativa, e será evidentemente, conhecedor de todo o processo que for proposto para implantação e execução de todo projeto público.
    O sistema de administração centralizada para um país de dimensões continental, revela a incapacidade em lidar com as permanentes questões de todas as regiões que pertencem a um país tão grande e de difícil acesso imediato ao lugar em conflito ou de soluções imediatas para as reais dificuldades existentes. Deve haver um poder regional constituído. Vale entrar no âmago do maior problema humano, desde quando se tem notícia na história, trata-se da posse e do poder, e de quanto mais... melhor.

domingo, 10 de abril de 2016

" POVO ESTÁ ACIMA DAS IDEOLOGIAS!!!"

     Uma nação na qual o seu povo não tem interesse ou educação ou cultura, ou por impedimento de força de se manter à frente  do poder constitucional, empossado por ele," O POVO," ela jamais será soberana e principalmente soberanamente democrática. Enquanto houver poderes que trabalhem para julgar méritos de posse e de poder como se esses dois bens pertencessem a alguém e capazes também de emitir sentenças definitivas sobre tais bens que só pertencem ao povo, que outro nome poderia ser dado senão o da tirania. Desse modo não haverá uma nação organizada  e justa, e claro, não será uma nação.
     A constituição magnânima é aquela cujo texto é curto para que todos possam entender, sem nenhuma dificuldade. Ela deve listar quais são os bens do povo, como ele deve se servir desses bens e quem irá tomar conta e administra-los. Se o povo não souber ou não poder usá-los e aquele que for o gestor eleito,  usar do poder para usufruir da posse do que não lhe pertence, significa dizer que a pátria está aberta e órfã da proteção do seu dono natural, O POVO!!! Portanto, ou o povo toma posse da nação ou será escravo eternamente dentro dela!!!!

sábado, 9 de abril de 2016

UMA SUSTENTABILIDADE AINDA MUITO LONGE

     As grandes potências que participam na conjuntura do comércio internacional, adotam sistemas econômicos sem diferenças quanto ao debate da sustentabilidade, esse debate seria a razão que repousaria na economia solidária em auxílio aos mais fracos e na luta contra a fome, já manifestada por João XXIII, e em campanhas da FAO, ou melhor, seria a transferência de excessos de produção dos países ricos para consumo dos países pobres.
     Os Estados Unidos, o Brasil e a China fornecem para o comércio das commodities suas produções de grãos que são colhidos sob padrões de sustentabilidade ambiental comprovadamente nocivos para a vida humana. Somos cúmplices da hipocrisia mundial, quando é noticiado que a colheita de grãos  em 2014 gastou algo perto de 100 bilhões de dólares em agrotóxicos.
     Se a exploração de petróleo, contamina o solo, o mar e o ar que respiramos, o que dizer, então, dos alimentos industrializados...industrializados ! que consumimos. Quando mais jovem, plantei pequenas lavouras de legumes, em campo aberto e manejado  pela mão, essas pequenas produções orgânicas não tem cotações diferentes no mercado atacadista. O comprador atacadista só avalia aspecto e preço, conheço de perto o cultivo e o manejo dos horto-granjeiros, e isso é mais uma razão para ficar sem entender a existência da fome e da pobreza neste mundo de commodities, multinacionais, conglomerados e agências reguladoras, espalhadas por todos os cantos do mundo.
     A produção em grande escala é destinada a alimentação produzida pela indústria, para consumo humano e pela pecuária, não sobra para a mesa do pobre, e da maneira como é produzida não sei aonde se encaixa a sustentabilidade. A propósito, o corte seletivo e sustentável de madeira de lei nativa da Amazônia  é mais uma mentira que aceitamos como gado indo para o cutelo.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

O DINHEIRO DO RICO NÃO DORME

     Escrever sobre a distribuição injusta da renda e da riqueza é um trabalho por um ideal maior da profissão de economista. A história divide a civilização entre os ricos, que representa 1/3 da população mundial, e os 2/3 que não são ricos, também chamados de meros mortais. Toda fortuna tem e sempre teve em seus donos o " feeling " antecipado sobre as mudanças das políticas e dos negócios ameaçados. Há um episódio muito antigo, é do século III depois de Cristo, mais exatamente no período de Galiano e Aureliano, época em que começava a ruir o império romano. Segundo as pesquisas de arqueólogos, um ilustre político rico, provavelmente, próximo do poder, percebendo a insegurança da política, partiu do porto de Gênova com um barco transportando sua fortuna, a verdade sobre o naufrágio desse barco que não chegou ao seu destino, ficou guardada na costa da Córsega  até 1985 , quando foi encontrada por mergulhadores. Outra evasão de fortunas, ocorreu antes do início da segunda guerra mundial, muito dinheiro foi retirado as pressas da Europa. Como é sabido, os sistemas ditatoriais sempre transferiram dinheiro em grandes quantidades para os paraísos fiscais. No momento, está sendo revelado como as riquezas são alocadas em pequenos países, sem grande representação econômica, contudo com uma organização bancária eficiente na movimentação contábil dessas fortunas provenientes do mundo inteiro.
     Dinheiro em paraíso não tem cor, porém, prefiro apostar na cor " black ".          

segunda-feira, 4 de abril de 2016

O NÓ DA ECONOMIA MUNDIAL

     Bater na mesma tecla a vida toda, é o que faço usando das  minhas velhas teorias sobre uma ciência de economia que só tem significado para explicar o passado. Seguindo a minha "tecla", as explicações do desenvolvimento econômico e social dos países que adotaram o capitalismo como forma de riqueza e desenvolvimento, não servem mais como base para os emergentes. Tomemos como exemplo, a política de preços da OPEP, esse cartel ignora as condições de crises que o mundo atravessa de tempos em tempos, manipula seus estoques estratégicos na contra-mão das políticas econômicas e fiscais dos países consumidores de petróleo. O mercado internacional do dinheiro não segue os caminhos indicados e oferecidos pelos elementos econômicos, seguem as melhores remunerações legais ou não legais aonde estiverem, o dono do capital quer o seguro total do seu patrimônio e risco zero.
     O país mais rico do mundo tem 70%  da sua população economicamente ativa empregada no setor terciário da economia. A meu ver, portanto, os trabalhadores de menor qualificação nos Estados Unidos estão encontrando sérias dificuldades em arranjar emprego. A Suíça, Noruega e Luxemburgo, somam uma população de 13,5 milhões de habitantes que são beneficiários de uma renda per capita de 100 mil dólares em média, as mais elevadas do mundo, todos os indicadores e os índices de desenvolvimento humano desses países não servem como parâmetros para o Brasil e os emergentes, o BRICS tem uma população maior que 3 bilhões de habitantes, beneficiários também de uma renda per capita em torno de 8 mil dólares.
     O poder técnico da estatística através de seus gráficos,ou as regressões dos modelos matemáticos apenas diagnosticam o passado. O nosso futuro , a partir de amanhã, tem sua construção ou sua dilapidação nas mãos dos poderosos, são eles que habitam o topo da pirâmide humana.

domingo, 3 de abril de 2016

A CORRIDA MUNDIAL PARA GANHAR DINHEIRO

     A guerra e paz são os caminhos para se ganhar dinheiro. Assim pensam os países líderes da economia mundial, os principais são EUA, China, Japão, Alemanha, França e Reino Unido. Esses países juntos detêm mais de 6 milhões de patentes em inovações tecnológicas. Esse grupo em 2014 registrou um PIB de 42,2 trilhões de dólares, produzidos por 430 milhões de trabalhadores. No bojo dessa grandeza está embutido 161 mil patentes em inovações tecnológicas destinadas a produção de armas, apenas a venda de armas americanas iguala aos 2 trilhões de dólares produzidos pela economia de paz do Brasil. Os países emergentes estão ocupando melhores posições no ranking de produção de armas. Uma empresa americana produtora de armas emprega mais gente do que a Petrobras brasileira, a Rússia como emergente tem uma receita derivada da exportação de armas maior do que a receita de exportação de gás e petróleo.
     Então ?
     Ironias e paradoxos existem entre a guerra e a paz, dizer que as guerras sempre ajudaram ao desenvolvimento tecnológico é um pensamento inegável, basta lembrar o benefício da medicina nuclear, a informática, a comunicação, a computação, a indústria, as cirurgias a distância e a exploração de vida fora da terra.
     A inteligência científica, não precisa dos horrores das guerras para imaginar e inventar qualquer coisa, porém, fico a pensar que na presença da dramaticidade da realidade em algum momento de nossas vidas, somos mais hábeis, pragmáticos e intuitivos na busca de soluções, não me sinto bem escrevendo sobre a hipocrisia que envolve este tema, é a própria jornada da história da humanidade, que repudia a violência, mas no fundo mesmo, trabalha para ela e  não sabe viver sem ela.