As grandes potências que participam na conjuntura do comércio internacional, adotam sistemas econômicos sem diferenças quanto ao debate da sustentabilidade, esse debate seria a razão que repousaria na economia solidária em auxílio aos mais fracos e na luta contra a fome, já manifestada por João XXIII, e em campanhas da FAO, ou melhor, seria a transferência de excessos de produção dos países ricos para consumo dos países pobres.
Os Estados Unidos, o Brasil e a China fornecem para o comércio das commodities suas produções de grãos que são colhidos sob padrões de sustentabilidade ambiental comprovadamente nocivos para a vida humana. Somos cúmplices da hipocrisia mundial, quando é noticiado que a colheita de grãos em 2014 gastou algo perto de 100 bilhões de dólares em agrotóxicos.
Se a exploração de petróleo, contamina o solo, o mar e o ar que respiramos, o que dizer, então, dos alimentos industrializados...industrializados ! que consumimos. Quando mais jovem, plantei pequenas lavouras de legumes, em campo aberto e manejado pela mão, essas pequenas produções orgânicas não tem cotações diferentes no mercado atacadista. O comprador atacadista só avalia aspecto e preço, conheço de perto o cultivo e o manejo dos horto-granjeiros, e isso é mais uma razão para ficar sem entender a existência da fome e da pobreza neste mundo de commodities, multinacionais, conglomerados e agências reguladoras, espalhadas por todos os cantos do mundo.
A produção em grande escala é destinada a alimentação produzida pela indústria, para consumo humano e pela pecuária, não sobra para a mesa do pobre, e da maneira como é produzida não sei aonde se encaixa a sustentabilidade. A propósito, o corte seletivo e sustentável de madeira de lei nativa da Amazônia é mais uma mentira que aceitamos como gado indo para o cutelo.
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