sábado, 23 de abril de 2016

O AQUECIMENTO E OS MOINHOS DE VENTOS

     Em homenagem aos 400 anos da morte de Miguel Cervantes, luto contra os moinhos de ventos do mundo atual. São os aviões pulverizadores em lavouras nas periferias das cidades, são as queimadas na época do corte de canas, é a recuperação de pastos com a monocultura do eucalipto, a utilização de uma área do tamanho de 1 campo e meio de futebol para servir de pasto a meio (0,5) boi, os 70 % da madeira explorada sem manejo sustentável da Amazônia, as 13 serrarias autorizadas no Estado do Amapá, a exploração do comércio de madeira na fronteira com o Peru devido ao isolamento legal do Rio Javarí, ou ainda a aquisição de terras com direito de extração por empresas asiáticas.
     São dezenas, centenas desses moinhos de ventos no Brasil e no mundo. Seus ventos atormentam a vida e a natureza, se não ouvirmos a voz da razão, como a de Sancho Pança seremos loucos como o Senhor daquele fiel escudeiro. O fórum verdadeiro está dentro de cada um de nós, não podemos enterrar a cabeça na terra como a avestruz para não ver nada... 1 hectare de floresta com madeira de pé custa 200 dólares para retirar 38 metros cúbicos de toras de lei, tipo A
     " Mudar o mundo, meu amigo Sancho, não é loucura, não é utopia, é justiça."

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