sábado, 30 de abril de 2016

O SIGNIFICADO DO EMPREGO

    Quando analisamos a questão do emprego em um nível internacional, esse indicador de desenvolvimento é extremamente preocupante. As maiores potências econômicas, incluindo o Brasil, tem em média 68% da população economicamente ativa empregada, são aproximadamente 1,7 bilhões de trabalhadores para uma população em torno de 2,5 bilhões de pessoas, somente neste conjunto de 7 países. É importante salientar que ao se confrontar essa força de trabalho em benefício do restante da população mundial, essa contribuição não ultrapassaria aos 25%, ou seja, os 1,7 bilhões de trabalhadores espalhados entre as 7 maiores economias, em tese, deveriam sustentar 4 pessoas no mundo.
     Entendo como a verdadeira distorção, a relação do emprego e de suas remunerações entre as economias desenvolvidas e o subdesenvolvimento mundial. Existe uma concentração significativa da renda salarial em apenas 7 países, composta por maiores remunerações da mão de obra, pagas a menores contingentes de empregados, o inverso é verdadeiro, menores remunerações pagas a maiores contingentes de trabalhadores espalhados pelo resto do mundo.
     Vale lembrar neste ponto, tanto o professor W.W.Rostow em sua teoria do "Arranco" comparando a sustentação do desenvolvimento realizado com o desenvolvimento temporário, ou a interpretação de Keynes na abordagem também sobre o desenvolvimento, ambos trataram a necessidade de se promover o desenvolvimento com uma taxa de poupança e de investimento acima de 10% da renda nacional, a relação direta entre a poupança e o investimento deve se manter sempre iguais. O equilíbrio a ser balanceado na economia mundial como um todo , precisa, fundamentalmente que as rendas nacionais dos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento sejam compostas basicamente por salários   e por melhores remunerações, quanto a esse particular não existe fórmula mágica.

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