quinta-feira, 7 de abril de 2016

O DINHEIRO DO RICO NÃO DORME

     Escrever sobre a distribuição injusta da renda e da riqueza é um trabalho por um ideal maior da profissão de economista. A história divide a civilização entre os ricos, que representa 1/3 da população mundial, e os 2/3 que não são ricos, também chamados de meros mortais. Toda fortuna tem e sempre teve em seus donos o " feeling " antecipado sobre as mudanças das políticas e dos negócios ameaçados. Há um episódio muito antigo, é do século III depois de Cristo, mais exatamente no período de Galiano e Aureliano, época em que começava a ruir o império romano. Segundo as pesquisas de arqueólogos, um ilustre político rico, provavelmente, próximo do poder, percebendo a insegurança da política, partiu do porto de Gênova com um barco transportando sua fortuna, a verdade sobre o naufrágio desse barco que não chegou ao seu destino, ficou guardada na costa da Córsega  até 1985 , quando foi encontrada por mergulhadores. Outra evasão de fortunas, ocorreu antes do início da segunda guerra mundial, muito dinheiro foi retirado as pressas da Europa. Como é sabido, os sistemas ditatoriais sempre transferiram dinheiro em grandes quantidades para os paraísos fiscais. No momento, está sendo revelado como as riquezas são alocadas em pequenos países, sem grande representação econômica, contudo com uma organização bancária eficiente na movimentação contábil dessas fortunas provenientes do mundo inteiro.
     Dinheiro em paraíso não tem cor, porém, prefiro apostar na cor " black ".          

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