segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O DESEMPREGO E A FOME NÃO ESPERAM O FUTURO

     Ficar esperando que os sistemas conglomerados mudem as estratégias atuais dos mercados internacionais no que se refere ao domínio de preços e estoques de  alimentos e que possam fazer uma distribuição humanitária com uso das commodities é uma perda de tempo porque a receita de todo esse movimento continua restrita nas mãos de poucos. Esses mercados não se preocupam com a falta de alimentos para aproximadamente 3 bilhões de pessoas no mundo, população essa que aumentou de 2,5 bilhões em 1950 para mais de 7 bilhões em 2010. O Oriente Médio que luta a muitas décadas para ultrapassar suas diferenças e dificuldades tinha em 1950; 100 milhões de habitantes e agora já ultrapassou com folga 400 milhões com 2/3 dessa população constituída de jovens com menos de 25 anos sem expectativa de segurança e estabilidade em seu futuro. No Brasil em 1960 a população urbana era de 32 milhões, em 2010 já alcançou a soma absurda de 161 milhões de pessoas, a população rural variou inversamente, passando de 39 para 30 milhões no mesmo período, considero essa informação alarmante sob todos os aspectos. Esse fenômeno migratório é mundial, acontecendo também na China.
     Será que a fuga em massa que está ocorrendo pelo povo africano, cujo continente tem  mais de 1 bilhão de habitantes não caracteriza o começo do fim, a tragédia de Dante, será que eles não estão nos avisando que a fome não espera pelo futuro.

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