sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O FUTURO DA ECONOMIA SEM DESEMPREGO E FOME

     A economia de mercado levou o mundo a uma grande concentração de renda e uma divisão de classes muito mais acentuada, na qual a camada mais rica se solidificou enquanto a classe média se aproximou das classes inferiores mais pobres. No início da década de 90 havia a idéia de que os países sabiam o caminho a ser seguido, imaginava-se que o livre mercado não sofreria com as regulamentações dos governos e que as privatizações não seriam engavetadas pelo planejamento econômico centralizado, acreditava-se também que o nível da tecnologia, a força do trabalho e a expansão do conhecimento seriam a estrutura de uma milagrosa dinâmica para o progresso e desenvolvimento mundial.
     Desde aquela época as crises políticas-financeiras promoveram o contrário, uma maior participação dos governos nos sistemas econômicos, o que é previsível sempre que a economia nacional é ameaçada pela recessão. Quando as informações da conjuntura do mundo são publicadas passamos a considerar que aquelas idéias apenas serviram para transformar o trabalhador em um item descartável no processo produtivo, afastando dele a possibilidade de qualificação com a presença de uma desumana e desigual competição com a automatização e a robotização. Esse quadro mundial provocou profundas consequências sociais e nascer novos pensamentos para a economia no futuro que abordarei adiante.

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