domingo, 25 de outubro de 2015

O DRAMA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

     As baixas avaliações dadas pela UNESCO sobre a qualidade do ensino no Brasil, traduz a idéia que alguma medida estrutural deve ser adotada, ou melhor, aplicar de maneira radical e pragmática os recursos que são destinados para a educação, com distinção  ao ensino médio. Esses recursos, se olharmos os dados fornecidos pelo governo, existem constitucionalmente, tem dotação orçamentária da receita do Tesouro Nacional. O percentual de 5,7 do PIB significa em linhas gerais, algo acima de 100 bilhões de reais, percentual esse que está na média mundial, acima inclusive, do Canadá, Estados Unidos, Coréia do Sul e Rússia. Se a educação brasileira também tem uma destinação de 25% da receita federal, correspondente a 250 bilhões de reais, e,  se a fonte de informação é o próprio governo, esses dados se apresentam conflitantes.
     Está evidente que os recursos existem mais são aplicados inadequadamente e provocam as desigualdades nas avaliações. Entendo que só teremos a melhora com o envolvimento nacional, quando os recursos forem priorizados para o ensino médio, aonde está a base da qualificação, ajudando com mais atenção aos jovens das cidades do interior,que são regiões de maiores dificuldades para a  frequência as  escolas. A educação do futuro depende da capacitação no ensino médio, alunos motivados e professores valorizados, salas de aulas cheias e as lousas ilustrando os diagramas da vida, acabando para sempre a explicação infeliz de que os alunos vão as escolas para fingirem que aprendem e que os professores estão lá fingindo que ensinam.

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