sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

UMA CORRIDA CONTRA AS PREVISÕES DO CAOS

     A Organização Mundial do Comércio OMC não tem a liderança suficiente para gerenciar os interesses políticos e os conflitos de tarifas, acrescente-se as incertezas trazidas pelas notícias atuais da mudança do clima e de seus prováveis desastres. Se levarmos em conta que a China e a Índia  respondem sozinhas com 1/3 do consumo do alimentos mundial, isto quer dizer em outras linhas a real condição desses países de liderarem qualquer proposta de seus interesses perante essa organização, esses países, assim como Estados Unidos, Brasil e Argentina que disputam o mercado de grãos dependem do contingenciamento dos seus estoques de safras excedentes, como ocorre exatamente no mercado de petróleo, quando aumentam os estoques da produção de qualquer mercadoria surge o drama do tempo e da guarda, porque uma coisa é a mercadoria disponível e outra é a oportunidade perdida da cotação de mercado.
     Essa conjuntura mundial de comércio tem pela frente uma nova e irreversível variável na política de preços dos mercados futuros, os riscos de possível disparada nos preços dos alimentos em caso de uma quebra mundial de safra devido a uma onda de calor prolongada, apesar de já existirem significativos sinais nesse sentido, continuamos preocupados com os ganhos financeiros e nada se fazendo em termos de estratégias de logística solidária para que possamos estar preparados para um abastecimento de alimentos protegidos de algum desastre dessa magnitude.

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