domingo, 8 de janeiro de 2017

UMA CORRIDA CONTRA AS PREVISÕES DO CAOS II

     Quando lembramos a teoria do equilíbrio de Alfred Marshall, admirável mestre do século XIX que introduziu o tempo nas condições de equilíbrio entre a procura e a oferta, queremos em verdade enfatizar a importância do tempo como uma variável independente em todas as decisões de nossas vidas. Cento e cinquenta anos atras não se negociava nos mercados como hoje em dia, são fechados contratos para uma safra de soja sem que a semente ainda não tenha sido jogada na terra. Marshall abordou o valor do significado do "equilíbrio secular" do latim saecula ou de um tempo de prazo muito distante, estaria formulando a preocupação com o equilíbrio entre a procura e a oferta em prazos longínquos. Os contratos do mercado futuro e principalmente seus analistas dão particular atenção as hipóteses de desastres climatológicos, os contratos de seguros referentes as quebras de safras estão obviamente atentos, como as repercussões no PIB no mundo inteiro. Corremos o perigo de que isso obrigue as economias mais fortes a se protegerem ainda mais. Por enquanto, essas questões circulam nos corredores dos órgãos internacional, reguladores dos litígios normais de comércio e seus contenciosos.
     Enfim, no momento ao se avaliar que a economia da Alemanha permite que 80% da sua população tenha um intenso consumo de recursos naturais e energético contra os 30% consumidos pela população  somada da China, Índia e Brasil. sendo esses países ainda em desenvolvimento, somos, nesse caso, obrigados a admitir que as previsões de "equilíbrio secular", sobretudo, dependendo da perversidade da natureza e do aumento desenfreado e irresponsável do consumo mundial, essas previsões são verdadeiramente ameaçadoras. Se tudo permanecer constante, do latim "ceteres paribus".

Um comentário:

  1. Muito boa disgressão sobre "a energia é finita e parcialmente renovável" !!

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