quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

A TECNOLOGIA QUE O HOMEM NÃO PRECISA

     Dizer que a revolução tecnológica, considerada pela China como a 4a. revolução, ser a grande arma no combate à pobreza, a poluição do meio ambiente e ao aquecimento global, não é verdade. No máximo, pode ser considerada como uma maneira diferente de agredir o meio ambiente e o clima.
     Se acontecer a previsão do aumento de 7 para 10 bilhões de pessoas até 2030, qual será a tecnologia salvadora para abastecer com 8 vezes mais a necessidade de alimentos para o mundo ? Acho importante nesse assunto, repetir que 2/3 dos grãos produzidos não são destinados aos humanos. Pela atual demanda de bens e serviços da sociedade urbana, fica difícil formar uma expectativa otimista, até quando sabemos que um dos integrantes da matriz energética mundial é a usina termo elétrica abastecida por carvão. Se não bastasse, no Brasil o desmatamento adquiriu um perigoso aditivo legal, com o corte de madeira tipo A, pelo manejo seletivo de corte. São apenas alguns exemplos da visão de antolhos, imediatista e conivente com os interesses puramente político.
     Insistir nesse tema é transparecer uma identidade de ambientalista, mas a minha convicção é a de uma economia justa, equilibrada. Que não se permita o esquecimento do primeiro fundamento acadêmico: As necessidades são infinitas e os recursos escassos.

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