A inspiração divina de Sócrates, ele atribuía ao sopro profético de Apolo por onde viria a luz da verdade que ainda estaria por ser revelada.
Mantida as devidas distâncias entre as ignorâncias e as virtudes, penso que a liberdade da civilização moderna, pouco a pouco, se não está extinta, com absoluta certeza, o seu entendimento e o seu limite saíram do campo ideológico para a esfera do desconhecido, é a sublimar noção que perdemos, pois somos conduzidos por uma única ordem : o poder econômico.
As fusões entre os interesses das multinacionais de todos os setores do processo produtivo estão sendo realizados sem o nosso consentimento, restringindo sem darmos conta, depois da globalização, afinal, qual era o nosso direito de livre escolha ? A livre escolha em rótulos é uma forma de condução e condição, e o mais grave é que passivamente acreditamos, como o gado caminhando para o seu cutelo. Sou levado a recuperar a ficção de um filme do início dos anos 80 do século passado, quando nele se previa que no ano de 2020 o mundo seria atendido por uma única empresa.
Se a liberdade plena era efêmera tornou-se intangível. Os nossos Senhores fazem parte do G-7, o grupo das 7 maiores potências econômicas. Juntas, são proprietárias de mais de seis milhões e oitocentos mil importantes patentes que fazem parte fundamental de nossas vidas e de nossos futuros.
As profecias de um dos deuses do Olimpo, Apolo, continuam a soprar pelos ventos dos destinos da humanidade.
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