sexta-feira, 12 de outubro de 2018

NÃO DEVEMOS SUBESTIMAR O MEDO

     O aquecimento das águas do Pacífico Sul, o El Niño, assola com seus efeitos a economia mundial e influi nos debates das conferências. Um choque súbito hoje, nos preços dos alimentos não isentará ninguém, a elasticidade dos preços dos alimentos  tem sua medida em termos das flutuações normais de mercado, e como deverá se comportar o mercado diante de uma catástrofe de secas no mundo.
     China, Austrália, Estados Unidos, Rússia, Europa, Brasil e Argentina ; todos esses países com suas produções de grãos alimentam o mundo e sofrem com o aumento do rigor e da frequência das estiagens. O Departamento de Agricultura do governo americano (USDA) acompanha o mercado e a produção de trigo mundial, esse grão faz parte da própria história da humanidade, mas ao que parece, contudo, é que a produção de 750 milhões de toneladas seja insuficiente para cobrir uma demanda de 740 milhões de toneladas. A FAO estima um crescimento de 20% da produção mundial de grãos em 10 anos e a população, em contra partida, deverá crescer um bilhão de pessoas, quase 15% da atual.
     É um equilíbrio no fio da navalha.
     

Nenhum comentário:

Postar um comentário