Se até hoje não conseguimos ultrapassar o terreno dos conflitos de interesses econômicos e as políticas institucionais protecionistas, como podemos imaginar então que alguém na Idade Média, preocupado com o pensamento de justiça e de igualdade, pudesse levantar as bases da discussão sobre a usura dos juros, do valor dos salários e a atenção do quanto de dignidade esses temas deveriam ser tratados.
Foi o Santo Tomás de Aquino, quando ainda estava em formação o Estado e o capitalismo, defendia o valor da unidade social e a importância das relações corporativistas, conhecidas como as guildas. Quanto ao comércio e as relações de trocas a sua ótica observava a ponderação dos valores dentro das importâncias e necessidade de cada produto.
Já ficaram para trás mais de 500 anos e aquele forte sentido de justiça não impediu, como seria inevitável, o surgimento de um outro sentido paralelo, que eliminou para sempre a preocupação com a justiça nos negócios.
Salve-se quem puder do nacionalismo protecionista !
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