sábado, 17 de agosto de 2019

A AMAZÔNIA É INTERNACIONAL

     Sempre houveram estrangeiros dentro da Amazônia, e o povo brasileiro por uma irresponsável omissão não imaginava que um dia poderia se tornar corresponsável pela perda amazônica.
     Não foram apenas os franceses e holandeses que no despertar desta Nação tentaram avançar sobre nossas riquezas. Existe uma cidade na amazônia chamada Fordilândia, criada pela exploração da borracha para a segunda grande guerra.
     Tem sido assim a história não contada da floresta, lugar cobiçado por organizações de todo lenho cientifico e de indisfarçável presença da pesquisa de multinacionais em adquirir patentes na área farmacológica e cosmética. Além disso, apenas sabemos da exploração potencial de toda ordem de minérios raros e da exploração de madeiras nobres a serem consumidas pelo mundo todo.
       O mundo deve assumir sua hipocrisia. Quero ver amanhã encerrarem todas as fábricas de bens de consumo duráveis e não duráveis, ou os petroleiros aos milhares que navegam pelos oceanos, atracarem para sempre nos estaleiros ou os gigantes graneleiros não encherem mais seus tanques de soja e milho ou as usinas de carvão e gás não fornecerem mais para o inverno europeu.
      O Brasil foi a terceira nação a constituir o poder legislativo, atrás apenas da Inglaterra e os Estados Unidos, o que nos coloca como uma Nação a ser respeitada, primeiro por nós mesmos e o mundo saberá entender.
     Em 1923, quase cem anos da inauguração da ermida de São José no Rio de Janeiro, Amadeu de Beaurepaire escrevia sobre a história daquela ermida : "Depois...depois...passam os tempos, morrem os séculos, tudo muda...desprezam-se as tradições e tudo em nome do progresso e da civilização".

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