sexta-feira, 2 de agosto de 2019

A HIPOCRISIA DO " THE ECONOMIST."

     A revista "The  Economist" faz severas críticas sobre o governo brasileiro na proteção da Amazônia. Estranhamente deixa de mencionar, talvez por um ligeiro esquecimento do passado recente, que em 1984 a primeira ministra britânica Margaret Thatcher, recomendava que os países devedores deveriam vender suas riquezas naturais para pagamento de suas dívidas.
     Naquela época, muito embora o Brasil mantivesse 35% das reservas mundiais de madeira tropical, apenas participava com menos de 3% no mercado mundial, enquanto o sudeste asiático dominava o mercado com 85%, voltados principalmente para o consumo ávido europeu e americano.
     O desmatamento é crime de toda a humanidade, e esse crime se tornou o   mostro de nossos dias pelas mãos da tecnologia desenvolvida pela economia dos países ricos. Eles são os verdadeiros vilões dos efeitos colaterais que o desmatamento causa à desprotegida humanidade.
     Façamos justiça  ao Brasil, o palco do iminente desastre mundial não será a Amazônia brasileira. Procurem os vestígios, se ainda existem, das florestas por onde passaram a insânia e a gula humana, antes de pisarem neste solo abençoado chamado Brasil.
     

Nenhum comentário:

Postar um comentário