Nunca me agradou a maneira sempre pessimista ao analisar as previsões do mundo econômico, é como se fosse um enredo perpétuo da mitologia grega. Não tem fim !
A verdade solidária ficou para trás. Lembro-me, quando ainda criança, colaborava com o esforço de guerra procurando pelos pastos pedaços de alumínio e ossos destinados à indústria. As montanhas que se formavam desse material, eram em verdade, a participação dos países pobres, era o voluntarismo internacional contra um perigo real e iminente.
O perigo real e imediato que o mundo atravessa com o aquecimento global, tem sua responsabilidade transferida somente para o mundo político, evitando-se a presença nesse problema a sociedade mundial, como se não existisse mais de sete bilhões de consumidores pródigos e acéfalos de todas as formas de energias, de todas as quantidades disponíveis de matérias primas e se não bastasse, todos os refugos são deixados ao relento.
O poder econômico engendrou uma saída "milagrosa" com o sistema de reciclagem, para que não abandonássemos o consumismo.
É uma questão de escolha.
Pelo menos, nos últimos 10 anos não vejo mais os enxames dos cupinzeiros e e abelhas fartos como antes.
Sou, ambientalista antes de ser economista. Vivo como todos os humanos, no meio ambiente.
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