O aquecimento global nos últimos 20 anos foi alimentado por 15 países e somente em 2016 aparece o Brasil em sétimo lugar, atrás da China, USA, Índia, Europa, Rússia e Japão.
As informações sobre os dados de emissão de CO2 são absurdamente desonestas e de indisfarçável interesse político e comercial em relação ao Brasil. A Holanda tem um território que representa apenas 5% do estado do Mato Grosso brasileiro com 17 milhões de habitantes e emite 16,4 toneladas per capita/ano contra 7 toneladas per capita/ano mato-grossense. Se considerarmos a União Europeia serão 8 toneladas/ano por habitante contra 1,9 toneladas/ano por habitante brasileiro.
O Brasil, diferentemente dos 15 maiores poluidores atmosféricos é o único não considerado como potência industrial e é o menor queimador de combustível fóssil. Convém salientar que os países europeus são basicamente dependentes do petróleo e do gás russo através de enormes gasodutos.
Necessariamente a abordagem da agricultura entra na questão como vilã do desastre do mundo a partir do momento em que sua dimensão econômica começa a competir com a agricultura de menor escala de produção. A discursão sobre a carne bovina extensiva brasileira é pela qualidade de sabor contra a carne estabulada europeia. A soja brasileira é reconhecidamente de maior grau de oleosidade no mercado internacional e leva enorme vantagem no manejo de irrigação, o que não mais acontece em relação à competição de mercado.
As queimadas de campos agricultáveis e o uso das reservas florestais de formas criminosas ocorrem no Brasil e no mundo inteiro. A Nação brasileira sofre por ter dimensões continentais o que torna muito mais difícil esse controle. Agora, o que é estranho e lamentável é o desencontro da opinião pública do país sobre um problema mundial ser tratado como se fosse exclusivamente uma ação intencional contra o mundo e que seu autor seja o Brasil.
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