quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

¨ O CAMINHO DE PEDRAS PARA SE CHEGAR AO DESENVOLVIMENTO "

 A pressão política internacional sobre o meio ambiente do Brasil é uma cortina de fumaça contra o verdadeiro objetivo, que não outro, além da presença brasileira comandando a agricultura mundial.

Durante a crise financeira de 2008 a agricultura nacional cresceu 9,1% em relação ao ano anterior, em 2020 esse setor registrou recordes de exportação, sendo o principal responsável por um desempenho da arrecadação contrariando todas as previsões e desfazendo radicalmente as expectativas negativas do PIB que no início do ano estimava-se em negativo de 2 dígitos fechou  negativo em apenas 4,47%.

Podemos de uma outra forma avaliar essa pressão com dados fornecidos pela ONU e o Banco Mundial : A área ocupada pela agricultura brasileira corresponde  a 8% do território total, bem diferente por exemplo, dos 60% que a agricultura francesa ocupa do seu território. Ainda é mais relevante, se considerarmos que os 8% representam 64 milhões de hectares, ou o dobro da agricultura de 32 milhões de hectares da França.

Vale ressaltar sobretudo, que enquanto toda a área agricultável americana está completamente explorada, o Brasil ainda dispõe de uma área fértil para expandir de 106 milhões de hectares. Para termos uma ideia do que isso representa, ela é maior do que a soma dos territórios nacionais da França e Espanha.

O desdobramento da potencialidade do território brasileiro, está na mira vertical dos países desenvolvidos. Caso seja feito a expansão da agricultura até 100 milhões de hectares, esse avanço não chegará aos 14% de ocupação da terra total. Nessas condições, e aí nasce o cerne vital : em todos os exemplos clássicos do desenvolvimento consta que atrás de uma grande agricultura surge a retaguarda de uma portentosa atividade industrial.  

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