sábado, 25 de julho de 2015

O PATRIOTISMO BRASILEIRO SOBREPÕE A INFÂMIA

     Mera ilusão pensarmos que não temos mais patriotas, reles engano quando dizemos que ficou no passado o sentimento de brasilidade e de honra. Somos muito honrados e de longa data.
     Eu tinha 8 anos de idade, e naquele verão de 1945, enquanto brincava nas pradarias existentes no subúrbio do Rio de Janeiro, olhava respeitosamente os grupos de soldados da FEB, jovens pracinhas que marchavam levando suas pesadas mochilas para o embarque nos trens e nos navios que seguiam para o palco da segunda guerra mundial. Cantavam hinos saudosos e seguiam para o destino do desconhecido; que sentimento aqueles voluntários da pátria tinham nos olhos? acredito que aquela luz ainda brilha em olhos enevoados espalhados e abandonados por este país afora.
     Somos muitos, como o gaúcho João Neves da Fontoura, os baianos Castro Alves e Rui Barbosa, os maranhenses Gonçalves Dias e Coelho Neto, o mineiro Basílio da Gama, os pernambucanos Olegário Mariano e Manoel Bandeira, os cariocas Machado de Assis, Olavo Bilac e Nilo Peçanha, e o paulista Mario de Andrade, tantos outros exaltadores da pátria amada, amantes da verdade da sua voz e do seu verbo.
     O legado dessas forças é a revolta que habita dentro de nós, contra as velhas táticas em se usar falsas políticas de propagandas para encobrir crimes administrativos governamentais, como nos regimes totalitários. Agora vivemos uma época sedentos da verdade, da seriedade e da austeridade autenticadas pelo povo brasileiro,que sonha por justiça e chora de emoção por assistir a imagem da nobreza como a que vi passar diante do meus olhos infantis, em algum verão do passado em meu amado Brasil.

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