domingo, 24 de julho de 2016

A DIALÉTICA E A PSEUDESTESIA DO DESENVOLVIMENTO

     Muito se fala e pouco se faz. Essa é forma que a política e a economia mundial funciona. O evento político que afastou o Reino Unido da União Europeia não foi suficiente para afastar as empresas britânicas do capital do mundo rico, a procura por fusões acelerou o movimento de capitais.
     Do outro lado do Atlântico, o Brasil tenta aplicar a velha teoria de Keynes, como medida anticíclica, aumentando a participação do governo na demanda agregada, sem aumento de impostos, com o objetivo de equilibrar o deficit orçamentário público e trazer de volta os investimentos privados.
     O que esses dois casos tem em comum ? São os interesses.
     Enquanto o Brexit serviu para favorecer as incursões de altos investimentos, na ordem de mais de 300 bilhões de dólares, de origem da própria Europa, Estados Unidos, Emirados Árabes e dos petro -dólares. Ora! Está claro, os interesses se aproximam nas praças seguras, nos sistemas convergentes e políticos ideologicamente, acima de tudo, a segurança para o capital envolvido.
     O Brasil se mantém aberto ao capital de investimentos diretos e indiretos do exterior, e mesmo assim, o crescimento brasileiro é dependente de uma reforma de gestão, capaz de mudar a instabilidade política, ter obediência pelas normas, protocolos e regras de acordos e repactuação de negócios, são esses os elementos fundamentais para que haja uma aproximação de interesses, fora isso, as potencialidades econômicas e financeiras se apresentam em segundo plano.
     O conflito de interesses é o que separa o desenvolvimento do subdesenvolvimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário