segunda-feira, 6 de novembro de 2017

A SUSTENTABILIDADE ESTÁ LONGE DE BONN

     O Brasil disponibiliza 1/3 do seu território para o setor de agropecuária aonde são derramados anualmente 2,5 milhões de toneladas de agrotóxicos, essa é uma verdade escondida no mundo inteiro, quando falamos sobre sustentabilidade e meio ambiente. É uma referência do problema da sociedade consumidora mundial, os lucros do envenenamento do alimento e da terra, resultado do faturamento de 2 bilhões de dólares em 2016 beneficiaram as famílias alemãs por duas fabricantes da Alemanha, sendo que 50% desse faturamento foi conseguido na América Latina.
     O ex vice-presidente americano Al Gore em sua cruzada sobre o aquecimento global não enfatiza  a degradação que os defensivos agrícolas provocam na natureza. Se ela morre morre o clima. A tragédia da humanidade, da maneira que penso, é que os defensivos são necessários para a produção dos alimentos em escala acelerada  enquanto destroem  o ecossistema, está ocorrendo a perda gradual da polinização natural, os riachos  estão morrendo pelo dreno das lavouras em aclive, a irrigação mecanizada está esgotando os lençóis freáticos, as queimadas para renovação de pasto e o desmatamento emitem gazes estufa e todo esse processo acaba quebrando toda a cadeia reprodutiva da natureza.
     O meu pequeno prognóstico sobre a sustentabilidade e a qualidade do clima, dependerá de um sonhado retrocesso dos hábitos e costumes da sociedade, porque a tragédia já começou no campo e seus efeitos na natureza atingirão logo a todos em qualquer lugar que vivam.

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