sábado, 11 de novembro de 2017

O HOMEM, TRANSFORMADOR OU DESTRUIDOR

     Até mesmo Keynes não fazia ideia das condições tecnológicas e políticas que dominariam o mundo de hoje, ele acreditava no seu otimismo ao dizer: "Nas possibilidades econômicas para nossos netos". Provavelmente Malthus no século XVIII, diferentemente de todos os grandes pensadores da teoria econômica, também não fazia ideia de quando a população consumidora do sistema econômico estaria mudando o planeta por tanto explorar desmedidamente a natureza e o meio ambiente.
     Vivemos um pensamento assustadoramente diferente do início do século XVIII, a preocupação por um desastre climático é um risco maior do que todas as crises econômicas e financeiras. Os 3 séculos que se seguiram, permitiram ao Homem ter o poder de inaugurar a era do Antropoceno, ter a natureza à disposição da sua ganância de riqueza, achando que seria capaz de usar os recursos naturais sem sofrer com as consequências.
     O antropocentrismo deve estar na agenda principal da COP-23 em Bonn, de forma de se encontrar a base de uma resolução para o fundamento de que devemos ter o cuidado de parar enquanto é tempo, porque existem sinais latentes de que o início já começou de uma era transitória, a dúvida é saber como estaremos na próxima. 

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