domingo, 26 de novembro de 2017

QUANDO SE SAI DA REALIDADE O QUE SE VÊ ?

     Uma outra realidade, ou entramos nos campos verdejantes da esperança, a sensação do mundo real parece um outro mundo, não o que serve de meio para o nosso dia a dia que sobrevivemos e ainda assim ficamos esperando pelo dia de amanhã. Vou mais longe, quando às vezes acho que o mundo é composto de tantos mundos quantos são as classes de riquezas em confronto com as classes de pobreza. Não permitirei que alguém possa apresentar qualquer explicação lógica para haver uma favela ao lado de mansões, que os grandes iates possam estacionar nos portos que abrigam os desabrigados. Que hajam restaurantes com taças de cristais e talheres de prata para se servirem do que jamais assistiram de como são sofridos os processos de suas produções.
     Qual é afinal a distância entre esses dois abismos ? Deixemos de lado os tamanhos de cada economia e os tamanhos das riquezas para medirmos as intangíveis diferenças dos sentimentos de solidariedade e doação, é desse tipo de mundo que imaginamos nos campos da esperança, lugar de melhor partilhamento dos recursos materiais, que o sistema de troca ocupe um melhor espaço nos negócios. Entendo que durante toda a vida a troca seja a nossa única forma de viver, em tudo que fazemos, sobre tudo que pensamos para hoje e para sempre. Isso vale para todos.

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