terça-feira, 15 de outubro de 2019

A MADEIRA SERRADA VALE OURO

     Em setembro de 1980 chegava ao Brasil uma delegação de mais de 20 empresários europeus, chefiada pela associação dos Madeireiros da Suécia para junto com o IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal) extrair 5,6 milhões de metros cúbicos de madeira de primeira qualidade. Naquela época os seis projetos hidroelétricos projetavam um ganho de 30 milhões de dólares em 90 milhões de metros cúbicos de madeira tipo A.
     Em 2018 somente dois Estados Brasileiros do norte, faturaram mais de 200 milhões de dólares com a exportação aproximada de 3 milhões de metros cúbicos de madeira nativa. A diferença no tempo está na valorização extraordinária dessa mercadoria, alimentada por uma lei de sustentabilidade que apenas favorece aos quase 800 membros de associações de madeireiros da região citada.
     Os importadores são os mesmos que se manifestam contra o desmatamento brasileiro. A Ásia, os Estados Unidos e a União Europeia são os maiores fregueses, além do sul e sudeste brasileiro, ávidos pela madeira tipo A brasileira. Ignoram ou não se interessam em conhecer o fato fundamental de que o manejo de 25 anos para o rodágio do corte de madeira de lei representa a condenação da floresta, ( o reflorestamento de madeira tipo A, em meu pequeno sítio realizado há mais de 30 anos, ainda está na juventude ).
    " Esse é um Negócio da China", talvez por isso ela seja o maior importador.
     

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