O Estado recua diante do limite imposto pela razão do cidadão no palco do mundo. Os novos sinais estão surgindo trazidos pelos cidadãos virtuosos e que seguem a virtude como guia para divergirem do Estado e impedirem dessa forma a tirania.
Aristóteles acreditava que só haveria um Estado feliz quando todos os seus cidadãos tivessem a consciência plena da felicidade. Todavia, esse pensamento filosófico não representa nada além de uma visão imaginável de um horizonte de mais de dois mil anos atrás
Como o Estado sempre viveu de tributos, convém mencionar que atualmente somente entre as 15 principais economias, excetuando os Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul, tem uma carga tributária que ultrapassa em média os 40% e que a grande maioria dessa sociedade não recebe o retorno suficiente e compensatório. As contas públicas são deficitárias com o peso da má gestão de gastos significativos no orçamento, sem condições portanto, de formação de poupança. Esse quadro, é bom que se diga, diz respeito às economias mais desenvolvidas e o pior é o resultado social quando o índice de Gini revela que a riqueza produzida no mundo dos ricos está longe do alcance de todos os cidadãos.
Os sinais de descontentamento humano se espalham e contaminam primeiro os menos favorecidos, mais ninguém ficará imune.
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