sábado, 17 de outubro de 2020

" O DESENVOLVIMENTO SEGUNDO OS POBRES " !!!

 Enquanto não mudarem o quadro em que se apresentam os orçamentos fiscais dos países em desenvolvimento a condução das políticas governamentais será mantida de maneira apenas para cobrir os buracos dos gastos descontrolados. 

Sem uma expectativa favorável vindo dos países desenvolvidos, fica para mais longe o início de uma conjuntura desenvolvimentista para os países pobres, porque sofrem sobretudo com o comprometimento primário do orçamento. Em alguns casos, como no Brasil, as despesas contingenciam quase 90%  do PIB, é um indicador para os investidores externos no sentido de ficarem em passo de espera aguardando a sinalização de uma sólida política fiscal e institucional.

Por outro lado, existe uma enorme e perigosa opção no financiamento da dívida pública quando os governos vão ao mercado ofertar títulos de longo prazo com risco de piorar o comprometimento do pagamento do serviço da dívida. Essa alternativa da política monetária só tem algum sucesso com uma política liberal, diminuindo o tamanho do Estado. Vale salientar que a redução acentuada do nível dos juros, anda na contra mão para o mercado de capitação de dinheiro.

Entre os emergentes, o Brasil e o México tiveram decisões públicas diferentes que servem como fator de austeridade na administração pública. Enquanto o México nos últimos 30 anos reduziu o tamanho do Estado de 1300 estatais para apenas 80, o Brasil ainda mantém mais de 400 empresas públicas nos 3 níveis de governo. O nível federal alimenta 150 estatais as custas do comprometimento da renda nacional.   

 

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