sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

" A PROCELA DA HUMANIDADE NÃO TEM FIM "

O grau do endividamento das famílias e dos governos não sobreviverá sem o salário. É o elemento fundamental da economia, funciona como vetor de todas as funções em que está correlacionado; até quando é levado ao empenho da renda futura ou a renda a realizar duvidosa.

É um sintoma de uma anemia econômica e social profunda, não mais de ritmo pendular, a desorganização social que o mundo atravessa extingue o salário e, a meu ver, com o surgimento da informalidade, destitui esse indicador de prosperidade econômica e de mensurador de objetivos futuros.

O trabalho informal e o desemprego formam a base da falência social e previdenciária, colocando todos os governos reféns de uma doutrina moderna de que a produtividade não tem mais correlação direta com a presença do trabalhador. Existe uma acentuada corrente pela atividade informal. É um fenômeno que percorre o mundo desde o início do século passado, desde a primeira revolução industrial, ela tem deixado um rastro irrecuperável de desemprego. Apenas nos Estados Unidos, nos últimos 40 anos foram extintas presumivelmente mais de 20 milhões de atividades profissionais.

Todos os mercados funcionam sem herdarem o valor da doutrinação do trabalho humano. As teorias mais apuradas abordam as diferenças entre oferta e demanda por qualificação ou níveis das condições tecnológicas disponíveis, as bases das teorias ortodoxas cederam lugar para o pragmatismo da política moderna do emprego.

Como será o mundo sem emprego???  

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