terça-feira, 1 de dezembro de 2020

O CAMINHO DA GEOPOLÍTICA PARA ONDE CORRE O CAPITAL- PARTE I

 O movimento da riqueza mundial assinala uma tendência preocupante : nos últimos 50 anos o dinheiro dos mais ricos obteve uma progressão média de 6,4%, em termos reais, considerando a inflação no período nas economias mais ricas. Sobre a acumulação do capital, é preciso que se diga, deixou de ser um privilégio ocidental, as iniciativas da política econômica chinesa no sentido da abertura comercial, transformou e pulverizou antigos conceitos comunistas.

Se alguém ainda acredita que o pensamento markssista sobreviverá ao tempo e que a utopia da distribuição de justiça patrimonial será a salvação e paz da humanidade, convém proceder a revisão dos fatos políticos globais e a interpretação das projeções macroeconômicas amplamente assentadas por diversos trabalhos. O quadro de insegurança das políticas econômicas tem sido retratadas pela imposição das grandes potências com medidas restritivas que favorecem ao protecionismo, ao "dumping", ao subsídio e as taxações de alíquotas. São nessas condições que funciona o livre comércio, prevalecendo dos mais fortes para os mais fracos.

Essa política globalizou e atravessou o meridiano de Greenwich em direção ao Oriente. É a atividade capitalista comunista que tem permitido a acumulação da renda sobre o capital de tal ordem que se torna necessário a abertura de investimentos no exterior em infraestrutura e aquisições patrimoniais em países que vivem sufocados pela incapacidade de avançar no desenvolvimento. 


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