sexta-feira, 6 de maio de 2016

O DINHEIRO NUNCA RECONHECEU A JUSTIÇA

     Nas eras "homérica" e "helênica" da Grécia antiga, predominava a filosofia da igualdade e do desprezo pela riqueza. Platão e Aristóteles, precursores das escolas fisiocrática e clássica, lançavam então, as sementes das doutrinas capitalista, socialista e estatal. Desde a sua origem, a ciência econômica, até os dias de hoje é escrita  na formulação dos princípios da igualdade e da justiça e de seus naturais desníveis primários. Os desníveis representam o principal conteúdo da narrativa da ciência econômica, e fazem parte da vida humana. São eles, o trabalho, salário, consumo, poupança, impostos, juros e dívida. É no trato desses elementos que a história da humanidade não conseguiu a definição sobre qual a melhor doutrina, quando o sistema capitalista libera o indivíduo, o socialismo e o sistema de administração centralizada contradizem o excesso liberal. Mas se levarmos em conta, que em todos os casos, o salário, os impostos e os juros estão presentes na vida da empresa, da família e do governo, podemos então, afirmar que a busca pelo equilíbrio desses elementos é a causa fundamental de todas as doutrinas econômicas, e como tal nenhuma delas é perfeita.
     Os estudos sobre as mais antigas idéias de economia, falam da relação entre a família e a empresa, colocam o salário, os juros e os impostos, como os fundamentos elementares para qualquer que seja a ideologia, ou o sistema político adotado por uma sociedade. O salário é a remuneração mais importante entre os fatores da produção, e a procura e a oferta de trabalho significa na história, o avanço ou não para o desenvolvimento. A taxa de juros é o preço pelo qual se pode emprestar dinheiro, e não existe conceito que possa mudar a ideia de que não existe e nem nunca existiu a possibilidade de se entregar uma moeda por 1 dia de espera, sem que alguém saia ganhando ou perdendo. É a lei da usura ou da avareza. A política de juros entre todas as nações é o maior tema dos acordos comerciais e de investimentos diretos e de capital. Eleva um governo a liderança internacional e faz despencar tão rápido como subiu. Já a cobrança de impostos, é uma cobrança à força, praticada desde os fariseus e pelos senhores feudais, de lá para cá, mudaram-se os nomes dos cobradores, mas a forma da indisfarçável opulência e o fascínio do abraço da corrupção, levaram reinados, impérios, ditaduras e governos eleitos ao julgamento pesado do povo em todas as épocas.    

2 comentários:

  1. Esclarecedor e atual. A sua escrita está mais solta e fluindo de forma clara e concisa. Um belo texto.

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  2. Esclarecedor e atual. A sua escrita está mais solta e fluindo de forma clara e concisa. Um belo texto.

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