domingo, 22 de maio de 2016

O FUTURO PODERÁ SER SEM EMPREGO

     O mundo tem hoje dois grandes problemas, o aquecimento global causado pela emissão de gases na atmosfera e o perigo da extinção do emprego. Alias, ambos mantem entre si estreita relação de causa e efeito. Prefiro no momento, tratar do emprego, por considerá-lo como o único agente de equilíbrio para que a sociedade seja organizada.
     Desde a antiguidade, a criação do sistema de troca envolvendo a remuneração de qualquer forma, pela contrapartida de algum trabalho produzido, condicionou a vida humana ao processo de trabalho e salário. Recentemente, abordei a questão do desemprego, naquela oportunidade fiz referência sobre a revolução industrial no final do século XVIII. A adaptação dos novos métodos de produção necessários a ocupação da força de trabalho ocorreu até o início do século XIX. A análise da essência dos objetivos entre aquela época e o que ocorre atualmente, no que diz respeito a ocupação de mão de obra, é a produtividade exigida pelo sistema econômico moderno e não mais a necessidade do emprego humano. O mestre Karl Mark, tinha a convicção de que no futuro a classe trabalhadora seria beneficiada e que o valor da produção do trabalhador fosse determinado pelo tempo de trabalho.
     O que aconteceu a partir, precisamente, depois de 1950, com o crescimento das ciências da computação, foi o surgimento do medo de uma " nova revolução cruel ", capaz de desprezar a contratação de mão de obra por nenhum preço, esse era o pensamento de Norber Wiener, um dos criadores da computação.
     A renda produzida pelo trabalho não atende mais todas as necessidades e os movimentos sindicais perdem a força política de suas revindicações. Existe um pensamento latente sendo projetado de que tanto a previdência como o emprego podem estar com seus dias contados. ´    

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