segunda-feira, 13 de junho de 2016

A DIFÍCIL SAÍDA

     O tema que envolve o aquecimento global, política e negócios de petróleo e opinião pública, ainda levará muito tempo, acredito, no mar da dialética. Os programas de crédito por sequestro de carbono na atmosfera, vem incentivando o desmatamento de florestas naturais para reflorestamento com eucalipto, essa cultura tem elevado grau de ressecamento do solo, alem de uso tradicional de queimadas como manejo de plantas daninhas. A política de petróleo segue o mesmo entendimento, a busca pela melhor qualidade de vida humana, mora ha muito tempo, entre os discursos e a realidade dessa dependência. Se levarmos em conta que apenas 2 países retiram da terra 15 milhões de barris de petróleo por dia, e os produtores tem uma reserva em potencial capaz de sustentar uma extração de combustível por mais de 1000 anos, que representa, por estimativa, apenas 1/3 do que existe abaixo da terra, como podemos evitar tão grande relevância, para o mundo, o papel estratégico e de segurança que tem o petróleo. Também, não há como duvidar que os interesses em jogo são poderosos, e envolvem investimentos que comprometem quase todos os governos no mundo.
     É uma fonte de energia barata, em abundância, com uma infra-estrutura e logística que se aperfeiçoa permanentemente, e o mais importante, é que as outras opções, como a nuclear, usina hidroelétrica, eólica e solar, mesmo que somadas, não serão suficientes, por longo tempo ainda, para encherem os tanques de combustível  existentes em todos os veículos rodando pelo mundo. O biodiesel e o álcool, no meu modo de ver, são monoculturas que agridem profundamente o solo e o meio ambiente, e dependem de irrigação.
     O mundo deve retroceder, porque a moralidade é mantida pelos cabrestos da lei, e como é o dito popular, se me permitem, " se ficar o bicho come e se correr o bicho pega ".

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