sábado, 11 de junho de 2016

A VELHA LUTA PELO EMPREGO

     A maneira como se comporta atualmente o mercado de emprego no mundo, não é a primeira vez, já ocorreu na  revolução industrial do século XVIII. Quando o desenvolvimento tecnológico é aplicado, por força da atração que move o mundo dos negócios, em todos os processos produtivos da economia , não importa qual seja o sistema político, ocorrerá inevitavelmente a substituição da força da mão de obra, vejo isso como o lado negro do capitalismo, cambiar salários para produzir mais e pagar menos.
     Essa situação mundial é um conflito que poderia ser evitado se os governos de economias industrializadas tivessem guardado o exemplo da primeira revolução industrial. O interesse empresarial de dar preferência a uma política de custos e produtividade, não despertou nos governos a criação de programas de adequação da mão de obra dispensada. Esses programas teriam como objetivos realocar o empregado em novas iniciativas do setor privado. Porém, os governos são obrigados a herdarem esse contingente e pressionando os orçamentos públicos. O desenvolvimento de uma economia deve obedecer parâmetros sócio-econômicos e não somente econômicos financeiros, porque a renovação tecnológica deve exigir atenção governamental do possível efeito colateral sobre a capacidade instalada da atividade humana empregada. É preciso salientar que o custo desse efeito, será sempre bancado pelo contribuinte, isto é, o desemprego motivado por falta de compatibilização de capacidade técnica, é de longo prazo e com implicações adicionais sérias no desenvolvimento social.

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