quarta-feira, 8 de junho de 2016

ALGUMAS SUGESTÕES DE COMBATE A POBREZA

     Um artigo publicado no jornal brasileiro VALOR, de ontem, dia 7, sobre o financiamento da saúde e educação, escrito pelo ilustre professor da Universidade de Colúmbia dos Estados Unidos, Jeffrey D. Sachs, muito me impressiona, devido a identidade em nossos pensamentos, se me permitem a humilde referência.
     Sempre coloquei a hipocrisia dos poderosos como a maior dificuldade de se resolver o problema da miséria e da fome mundial. Quando o professor Jeffrey salienta os gastos militares inúteis em detrimento do desenvolvimento social no mundo, acrescento que o comércio de armas dos Estados Unidos e da Rússia juntos, representam quase 60% desse comércio no mundo. Quando questiona o total desprezo dos ricos, em ajudar os mais pobres, mantendo depósitos em paraísos fiscais que chegam aos 21 trilhões de dólares, ele sugere um imposto de até 0,25% sobre essa riqueza, " para que todas as crianças do mundo pudessem ter garantidos o acesso a cuidados básicos de saúde e educação". Na mesma linha de pensamento, considero viável um imposto, em igual percentual, para todos os contratos de compra e venda de petróleo. Recentemente abordei que no ranking dos 10 maiores países com maior poupança em relação ao PIB, sete estavam vinculados a OPEP.
     Um aspecto, a meu ver, preocupante do ponto de vista social, em geral no mundo, diz que a população economicamente ativa mundial, entre os anos de 1990 e 2012, caiu de 66% para 63%, o que torna muito relevante a opinião do professor, quando diz : " Nosso mundo é muito rico e poderia financiar um início de vida saudável para todas as crianças do planeta".
     Existem dois fóruns capazes de alcançarem esses objetivos, através de debates construtivos, o primeiro é na ONU, e o segundo somos nós, cada cidadão do mundo, apoiando e manisfestando seu protesto em favor dessa sublime e douta opinião, que muito me honra retransmitir.

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