segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A LUTA PELA NOSSA RIQUEZA

     Não tenho muito mais espaço para mudar o pensamento doutrinal quanto a forma de se viver em retrocesso. Retroceder, no meu modo de pensar, é praticar no dia a dia alguma medida particular e pessoal a favor da humanidade no futuro. Existe alguma coisa de errado quando percebemos que a aceleração da vida está mais rápida que o tempo, fomos impactados pela maravilha da era tecnológica no uso individual e doméstico, essa sedução contagiou o mundo inteiro e transformou nossas casas em pontos produtores e acumuladores de lixo.
     A fome das multinacionais é patologicamente financeira e por isso nada fazem no sentido da redução do consumo de energia. A máquina industrial da China para manter os altos índices de crescimento consome em energia elétrica o dobro das outras fontes como o petróleo e o carvão, no Brasil, como já escrevi anteriormente, são usados 300 mil litros de água para produzir uma tonelada de aço e mandamos anualmente para o exterior algo em torno de 112 trilhões de litros de água dentro dos grãos transportados.
     Se o planeta corre perigo, a mais simples decisão em economizar energia é um passo de esperança em direção a um destino melhor. Quando os depósitos de lixo nuclear se tornaram uma sinistra preocupação, a causa raiz somos nós, consumidores irresponsáveis e alienados diante do projeto aliciante das multinacionais.
     Como a ciência econômica trata da produção e consumo das riquezas, devemos economizar essas riquezas. É preciso, pois, coragem e paciência na vida ativa, prudência no passo a passo, mais quando a felicidade começar a escoar, deveremos ser audaciosos.

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