domingo, 13 de novembro de 2016

A TRAMA QUE ESTÁ POR TRAZ DO DESENVOLVIMENTO

     O maior paradigma conceitual do capital, democracia e capitalismo, é a nação americana dos Estados Unidos da América do Norte. Nesse país as minorias são respeitadas, todavia as minorias normalmente são frágeis e desprotegidas por natureza, é a lei da oportunidade que tende sempre para o lado mais forte, remonta ao tempo da opulência e da extrema miséria de Esparta. é por esse caminho que as oligarquias se transformam em tiranias, e essas formam o caldeirão das insatisfações humanas, únicas, segundo Sócrates que podem provocar revoluções.
     Hoje, basta uma rápida avaliação do desemprego e da concentração de renda americana pós recessão, para se entender a diferença entre os fundamentos da economia e o poder da política. Enquanto a força de trabalho e a renda do trabalhador despencava no período entre 2006 2010, em função do índice de desemprego que subia de 4% para 10% , os 10% da população americana mais rica, avançava na fatia de participação da riqueza de 43% para 51%. Com o fim da recessão, o crescimento gerou empregos derrubando o desemprego abaixo de 5%, esperava-se a retomada da renda salarial o que não ocorreu, e ainda assim houve maior concentração de renda nas mãos dos mais ricos.
     É estranho como a oligarquia tenha duas cidades, a que for menor compartilhará na trama do desenvolvimento, como um jogo de cartas marcadas, não existe segredos sobre essa fábula da vida das nações. Enquanto houverem os negócios e transações movimentadas sob as rédeas dos interesses políticos, funcionará o "efeito estilingue" como forma de garantir os melhores ganhos, se consolidarmos todas as reservas internacionais, todos os depósitos voluntários e compulsórios e toda a moeda circulante no mundo, o montante será superior algumas vezes ao necessário para se tocar a produção da economia mundial no combate a pobreza. O mercado financeiro internacional não se importa se  o povo miserável é o seu principal feudatário, caduco e derrocado, porém, não acorda para a mudança das coisas existentes na medida que os cidadãos na eminência da ruína moral se revoltem contra a ambição.

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