sábado, 5 de novembro de 2016

A ENCRUZILHADA NO CAMINHO DA CIVILIZAÇÃO

     O mundo vive a muito tempo um grande impasse, um conflito que coloca a humanidade refém. Uma parte é medida pela insegurança mundial representada no arsenal de ogivas nucleares e a outra parte é uma medida também de insegurança em se investir na pobreza e na miséria. Algumas menções dão conta de que o processo da globalização retrocede e segue por um caminho oposto a integração e ao desenvolvimento econômico. Os ciclos que norteiam o caminho dos povos em nenhum momento mais poderá conter a mínima intenção de se usar o arsenal imbecil, salvo se quiserem aplicar, como solução para acabar com a miséria, os princípios de Malthus, o economista inglês nascido em 1766 defendia a ideia da mudança na taxa de crescimento populacional geométrica para aritmética com os adventos dos desastres naturais ou de pragas, dessa forma ocorreria a redução das necessidades e o melhor equilíbrio entre oferta e procura.
     Como a hipótese nuclear só existe nas cabeças das grandes potências, pois acreditam que a paz é mantida pelo medo, descartam qualquer argumento técnico de que a miséria é a nossa maior calamidade e seu gatilho está acionado. Algumas informações valem a respeito, como as barreiras protecionistas das commodities emergentes e a rotatividade dos acordos comerciais, colocando em dúvida a sobrevivência da rodada de Doha. O capital que rola pelos mercados especulativos nunca chegarão nas valas negras das favelas, duzentos trilhões de dólares estão nas mãos de 9%  dos ricos da Europa Ocidental Estados Unidos, Canadá e Austrália, essa preocupação em proteger o capital investido define o destino e os rumos. Os investimentos diretos do exterior, (IED) em 2014 superaram os 300 bilhões de dólares e mais de 50% foram destinados as economias ricas de 3 grandes potências mundiais num conjunto de 10 países beneficiados.
     Lamentavelmente a bomba da miséria está atravessando o Mar Mediterrâneo para ser detonada na Europa, enquanto isso 10 países se sentem protegidos com suas fantasmagóricas ogivas adormecidas e obsoletas diante da tragédia causada pelo afastamento das classes sociais e como se os ricos fossem os donos da profecia de que o mundo termina dentro de suas fronteiras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário