terça-feira, 7 de março de 2017

O MUNDO NÃO MUDA OS VELHOS CHAVÕES

     Como seria se hoje Henry Ford resolvesse abrir uma empresa industrial e desse aos seus operários o mesmo salário, fossem eles cegos, aleijados ou fisicamente perfeitos? Mas, foi exatamente isso que ele fez ! contrariando exigências legais, banqueiros e a sordidez dos ricos pela falta de cooperação.
     Assim como antes, o princípio de cada "cada um para si e que os outros façam o mesmo", navega pelos mares dos 6 continentes e de vez em quando desembarca em regiões subdesenvolvidas para obter vantagens comerciais como as matérias primas estratégicas da América do Sul. O cobre, ouro, terras raras, ferro e o alumínio arrebentam com a natureza e o legado social fica por conta dos contratos assinados. Vale lembrar uma empresa multinacional do setor da mineração que explora o alumínio no norte do Brasil a mais de 60 anos, os investimentos realizados nesse projeto já tiveram tempo suficiente de resgate, entretanto o efeito marginal da renda da revenda desse produto depois de beneficiado fica todo lá fora, além claro, das remessas de lucros para a matriz.
     Não é de admirar que a China e a Índia, lideres da produção do trigo e do arroz, façam pressão junto a Organização Mundial do Comércio ( OMC ) para aumentarem suas barreiras tarifárias de importação, esquecendo ou nada se importando com os possíveis prejuízos das exportações do Cone Sul ( Brasil, Argentina e Paraguai ) e com a derrubada que suas exportações causam nas cotações do mercado.
     Finalmente, o pacto da Eurásia, a União Européia, o pacto Transpacífico e a Nafta estão longe da realidade e da necessidade para o desenvolvimento do Continente Sul Americano, e no meu firme entendimento de que o ilustre economista brasileiro Celso Furtado tinha as bases do desenvolvimento da América do Sul com 430 milhões de habitantes, com potencialidade igual a União Européia de 495 milhões de habitantes e da América do Norte ( Estados Unidos, Canadá e México ) com 520 milhões de habitantes. O desenvolvimento econômico e social da América do Sul, segundo ele, seria alcançado com a união entre seus países.

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