sábado, 3 de junho de 2017

PARA QUE SERVE A INTELIGÊNCIA HUMANA ?

     Existem opiniões preocupantes sobre qual será o futuro dos países que ficaram para traz na formação nacional de cientistas. Em média, o mundo desenvolvido conta com mais de 2 mil cientistas por milhão de habitantes, acredito que a tendência é de uma corrida por uma hegemonia da inteligência avançada entre as grandes potências. Mas, e os países mais pobres, qual será o grau de dependência tecnológica ? Defendo um argumento de que esses países devam capacitar seus recursos científicos na formação de uma inteligência nacional em condições de proteger suas riquezas naturais contra a pressão da tecnologia externa. Essa ideia tem como fundamento a confrontação entre duas estratégias de desenvolvimento: uma é dominada pelos grandes avanços da inteligência artificial e a outra pela compreensão da importância da vida como ela é. Se fosse louco negaria a importância da primeira e mais louco ainda se abandonasse a segunda.
     Vestido e revestido pelo convencimento que a formação científica deve ter como doutrina a felicidade fanal da humanidade e não parte dela e que também deve ter o seu caminho iluminado pela temperança, para não sermos pichados como a espécie soberba pela vaidade de acharmos que somos superiores pelo prodígio de usar uma inteligência auto-destrutiva, como se fossemos deuses olimpianos e não servos mortais da imutabilidade do destino de cada um de nós.

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