sábado, 19 de maio de 2018

A GUERRA DOS MIL ANOS

      Mil anos é uma estimativa de consumo do estoque de petróleo em potencial a ser explorado, enquanto isso ainda em 1970 como professor, alertava para uma mudança no comércio internacional, provocada pelo aumento da oferta e das novas reservas fora do cartel. Naquela época, o mundo não tinha as vistas voltadas para os problemas advindos do aquecimento global e que seriam determinantes para começar o debate sobre a utilização do petróleo como fonte de energia, e nos livrarmos dos estoques em reservas de trilhões de barris a serem queimados.
     Estava enganado ao dizer então, que o comércio internacional sofreria a concorrência de novas reservas fora do cartel, porque os investimentos externos desse setor são totalmente comprometidos com os participantes do cartel da OPEP.  Só a partir de 2010 esse cartel é abalado com a capacidade instalada da produção do xisto americano tirado da trituração de pedra capaz de aumentar em 3 milhões de barris diário. A produção americana ultrapassou rapidamente os 8,6 milhões de barris, se aproximando da Russia e Arábia Saudita com produções em torno de 9,6 milhões de barris/dia.
     Quanto ao preço, em janeiro de  2016 estava cotado a 30 dólares e neste mês está sendo negociado a 80 dólares, Esse ganho de 170%  nesse mercado em apenas 30 meses, põe por terra a minha ideia de que o mercado poderia ser modificado já se tendo passado 50 anos.
     Sendo assim, ainda faltam 950 anos para que alguma coisa possa ser modificada no mercado de petróleo.

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