A procura do trabalhador pela informalidade representa, a meu ver, a consagração de que a sociedade trabalhadora será composta por talentos "deletados". Não haverá mais a herança do artífice e muito menos a honrosa lembrança daqueles que serviram de referência ou de legado.
O salário deixará de ser o indicador de prosperidade econômica e capaz de mensurar objetivos futuros. Na informalidade não existe degrau de especialização ou valorização profissional. Só existe a vontade de sobreviver, já que está fora do mercado, da competitividade profissional e não é lembrado.
O trabalho informal e o desemprego formam a base da falência social e previdenciária e coloca todos os governos no mundo inteiro reféns de uma doutrina moderna de que a necessidade de produtividade tem correlação com o desenvolvimento tecnológico sem a presença do operário. Acredito apenas, que a vida humana precisa do trabalho e na independência digna que o trabalho produz. Se não assim, que base social comandará o mundo ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário