sábado, 23 de junho de 2018

EMIGRANTES E DESEMPREGADOS, QUEM ESTÁ PIOR ?

     Essa sociedade organizada não sobreviverá por muito tempo sem o salário que sustenta o consumo, essa função depende de subsídios e do crédito de curtíssimo prazo, a renda do salário não cobre mais o passivo mensal das famílias, o seu grau de endividamento é uma herança dos déficits primários dos orçamentos governamentais. Nas economias de renda per capita muito baixa é muito alta a contingência opressiva para as camadas assalariadas, visto que além do endividamento existe sobre as costas do assalariado a pesada carga tributária que os governos, por seus lados, precisam equilibrar suas contas. Nesses países é elevado o empenho da renda futura e o consumo antecipado não é garantido por uma renda a realizar duvidosa. Porque ?
     Entendíamos que o triple da sociedade chamada organizada era composta pela família, pela empresa e pelo governo, mas o fluxo que fortalecia essa engrenagem, ora acelerando, ora pisando no freio era a renda produzida pelo salário, e as filas quilométricas por algumas vagas que fazem parte do conteúdo da mídia é um sintoma de uma anemia econômica e social profunda que ninguém, esteja aonde estiver, irá me convencer da desorganização social que o mundo atravessa pela extinção do salário, sonho e felicidade de toda família organizada.   

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