domingo, 9 de dezembro de 2018

O CENTRO DO MUNDO É PARIS

     Brigar por que o custo de vida pressiona a capacidade da renda individual é sinalizar para a outra ponta que não dá mais para bancar esse mundo corporativo dos grandes negócios. A Rússia, a Arábia Saudita, os Estados Unidos e o Irã, dizem que não suportam o duro golpe do preço do barril de petróleo, alegam a preocupação com a desaceleração da economia mundial sobre a demanda do seu principal produto.
     Esquecem que o petróleo é o personagem herói apenas para eles, principalmente quando manipulam o cartel, a oferta despenca e a cotação dispara. A imagem de vilão não é a emissão do CO2 na atmosfera, o vilão é sorrateiro e anda nas sombras, vive às custas da especulação cambial, aproveitando os rendimentos diários por conta das oscilações dos mercados de capitais.
     É aí aonde começa o custo de vida, o lugar da fonte de capitais para os investimentos sociais. São os financiamentos bancários que o sistema produtivo da economia vai buscar, depende deles, são eles, afinal, que alimentam a máquina da produção, dominam o capital, dominam a geração de emprego e da renda pessoal e permitem que de vez em quando possamos vestir um colete amarelo e protestar no Arco do Triunfo deles.

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