segunda-feira, 30 de setembro de 2019

O FIM DAS GREVES

     Próximo ao fim do século passado a GM americana enfrentou uma vigorosa greve de seus trabalhadores, com um planejamento financeiro dos sindicatos que permitiria sustentar uma "queda de braço" por 6 meses. Posteriormente essa montadora suportou mais 3 greves e em todas elas as reivindicações eram inseridas as necessidades das garantias sociais e previdenciárias.
     As reivindicações trabalhistas são os reflexos do nível da economia, quando a economia vai mal quem manda é o empregador e quando a economia vai bem quem manda é o trabalhador. Isso é uma máxima da teoria econômica. Qualquer greve atualmente abre espaço para os acordos com trocas de garantias de permanência do emprego por concessões de vantagens adquiridas em benefícios assistenciais, bonificações e reduções de salários.
     O fantasma que ronda a economia mundial neste século, fragiliza todas as políticas de investimentos e contingencia a renda familiar, se esse eixo não adquirir força no curto prazo os sindicatos estarão sem condições de pensar em greve, qualquer que seja o motivo.   

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