segunda-feira, 2 de setembro de 2019

O NOSSO AMADO DIÓXIDO DE CARBONO

     A ONU publicou em 2005 uma pesquisa elaborada em 95 países com 1360 cientistas sobre uma avaliação do Ecossistema mundial no último milênio. É um documento revelador da ação sempre predatória dos processos produtivos, não importando dizer qual a política adotada em determinada época.
     Com a presença da tecnologia cada vez mais participativa na produtividade, acreditava-se em uma economia mais racional e sustentável, todavia com a sua incorporação no sistema globalizado de comércio as escalas de produção dispararam carregando junto todos os seus efeitos consequentes.
     Bastaram os últimos 50 anos desse milênio, segundo a ONU, para que houvessem o esgotamento dos pastos, florestas, terras cultiváveis, rios e lagos. Perdemos, ainda pelo citado trabalho, 1/5 dos recifes de corais e 1/3 dos manguezais.
     Como explicar esse prejuízo a não ser com as 25 bilhões de toneladas métricas de dióxido de carbono lançadas por nós na atmosfera. Lamento que a opinião pública internacional aponte o dedo para o Brasil como o país da tirania do meio ambiente, sem olhar para o próprio umbigo, e a opinião pública brasileira que só agora queira entender a contabilidade do desenvolvimento.

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