quinta-feira, 17 de setembro de 2015

DESENVOLVIMENTO É A PRIORIDADE BRASILEIRA

     A verdade precisa ser dita, o governo se desdobra para se manter no poder. Tomando como referência, no sistema parlamentarista esse gabinete já teria caído, por causa das afirmações durante o pleito eleitoral e as decisões que provocaram a desestabilização econômica. As  políticas adotadas nos governos anteriores revelam que faltou a visão da teoria elementar da economia, as medidas atualmente    propostas para ajustar as contas públicas, são criticadas pelos setores produtivos com excessão do setor bancário.
     O povo sempre se apresentou como sendo o cravo e o governo o martelo. O consumidor é o agente que administra e suporta as variações dos preços do mercado, e o mercado sempre acatou essa gestão,o que significa o equilíbrio pelas leis de mercado. O governo na figura do martelo, aumenta impostos, aumenta juros, desrespeita a execução orçamentária, pratica uma desastrosa política de oferta de emprego público e constrói um incontrolável organograma destribuido por todas as unidades da federação.
     O governo se preocupa em manter reservas cambiais, mas elimina os agentes e fatores da economia, há uma ausência significativa do volume de renda e a perda da capacidade de formação de poupança voluntária. As medidas que geram desemprego, quebram a estabilidade familiar, quebram o consumo, a renda, a poupança, a arrecadação e os investimentos privados e públicos, e atrasa o principal projeto da nação; o desenvolvimento da nossa inteligência e soberania.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

A PORTA DA NECESSIDADE É ABERTA

     É um debate que se esvaece no tempo: no regime capitalista predomina o  pensamento de se garantir aos capitalistas exercerem predominância sobre o restante da sociedade pois eles tem a propriedade das forças produtivas. Esse pensamento é a base da crítica socialista de Mark, mas a história da economia de hoje conflita com os pensadores clássicos, atualmente a condução da economia brasileira, para não falar do resto do mundo, é uma mistura desses dois fundamentos. Essas ideologias não contavam com a evolução do processo essencial dentro da produção, isto é, o fortalecimento da correlação entre o capital e a mão de obra.
     O governo brasileiro sempre adotou um papel centralizador e ao mesmo tempo uma forte relação
de dependência com o setor privado. Algumas considerações justificam o texto acima, durante as décadas de 70 e 80, 60% do crédito no país era estatal e estatal também era a participação de 50% no patrimônio das empresas, ainda hoje há uma acentuada restrição à privatização que impede a maior atividade do setor privado, o relaxamento da obediência fiscal e a regulamentação da economia inibem consideravelmente a iniciativa privada. Curiosamente propõe medidas para estabilizar as fracas condições que a economia brasileira atravessa com ajuste fiscal e política monetária que só beneficiam o capital e seus donos. Só existem os programas sociais porque a sustentação é mantida pelos impostos gerados pelo setor privado e pelas classes de trabalho.
     A democracia, afinal, garante que o capital, o Estado e a iniciativa voluntária privada possam fazer os seus papéis, conquistarem seus objetivos e ao mesmo tempo consagrar o desenvolvimento e o bem estar social.


domingo, 13 de setembro de 2015

O ESGOTAMENTO IRREVERSÍVEL DO SISTEMA

     Depois de tantas incertezas, qual é a vocação brasileira ? O mundo se transforma de tal maneira que buscar exemplos externos para o nosso desenvolvimento pode não ser a melhor opção. O atual sistema e estratégia de desenvolvimento brasileiro apresenta um acentuado esgotamento.
     Tanto as idéias capitalistas como as socialistas devem permitir que outras idéias mediadoras sejam formuladas para impedir que os governos tomem o poder absoluto com egos e vaidades desastrosas.
     A orientação politica praticada no Brasil propiciou inicialmente um crescimento pela entrada e indução dos recursos públicos, essa visão de aceleramento sabemos, porém, que exigiu fortes demandas de impostos e se esses impostos são usados para atender indiscriminadamente os subsídios no sistema produtivo aumenta a intranquilidade sobre as possíveis alterações desses benefícios e a consequente oclusão nos custos de fatores.
     A meu ver, o erro ocorrido no processo de desenvolvimento brasileiro foi a idéia de que somente o Estado seria capaz de melhorar o bem-estar do povo, e o que é mais desagradável o próprio governo brasileiro até hoje não tem uma definição do seu verdadeiro papel, de como deve ser gerida suas contas e na super-regulamentação da economia implantada até hoje.Continuarei essa abordagem sobre esse erro estrutural do sistema adotado para o nosso desenvolvimento.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

FAZER POLÍTICA REQUER ISENÇÃO DE ESPÍRITO

     A política irreal de crédito ao consumidor para fomentar o consumo iludiu a capacidade empresarial provocando a oferta de emprego, esse crescimento começou a ser estancado com a abertura das tarifas públicas num período em que já havia uma forte incerteza política. Teve início então uma fase preocupante para o equilíbrio da economia, os rendimentos decrescentes passaram a ser contabilizados pelas empresas e pelas famílias, essas duas pontas da economia ativa iniciaram a retração mútua, se o sistema produtivo começou a liberar o excesso da mão de obra, o consumidor também começou a reter o impulso de comprar, isso é inevitável, é uma atitude de proteção da renda dos dois lados. O efeito substituição conduz a economia para patamares recessivos, porque na visão das famílias a política adotada nos últimos anos comprometeram a renda familiar por longo prazo eliminando a capacidade de poupança voluntária, o êmbolo da formação da riqueza nacional.
     Se forem colocadas em prática algumas medidas com respaldo da opinião pública,o processo de recuperação seria imediato e sem custo social, objetivando o poder aquisitivo da moeda, da produção e do emprego:
     1-Redução acentuada da taxa de juros
     2-Redução da participação pública na economia
     3-Redução progressiva da carga tributária
     4-Redução do prazo da linha de crédito ao consumidor
     5-Redução dos pagamentos por não moeda
     6-Redução dos dias parados por feriados
     7-Alavancagem do setor de manufaturados e da indústria de base
     8-Reforma fiscal com um projeto de lei oferecido pelos agentes econômicos e  governo
     Entendo que a pior maneira de combater a inflação é agindo com uma agressiva política monetária sem um cuidadoso diagnóstico da sua origem. A inflação nasce de uma convergência de fatores como a expectativa psicológica, a situação externa, aumento da demanda interna, redução da oferta de bens e serviços, problemas climáticos e condução das contas públicas.
     Por fim, a administração do poder aquisitivo da moeda exige permanente atenção desses fatores. A moeda só tem a função de troca no curto prazo, de outra maneira, em troca de títulos com o setor produtivo da economia. Quando a moeda não está dentro desse sistema de mão dupla entre a família e a empresa, corre perigosamente para o sistema especulativo ou para o financiamento do sistema público que históricamente no mundo nunca soube usar.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A IMAGEM NÃO É PIOR QUE A CAUSA

     Continuo defendendo o retrocesso da comunidade econômica mundial. Não podemos mais sustentar a exploração ambiental na produção de bens e serviços que não tragam uma imediata melhoria da condição da qualidade primária da vida humana. O mundo está demasiadamente industrializado e a alta tecnologia utilizada é para atender a exclusiva necessidade de ganhos crescentes e indica de que quanto maior for a inclusão da produtividade no processo econômico, maior será o pensamento hedonista daqueles que são os detentores do capital e que vivem na parte mais alta da pirâmide humana. No meu entender o progresso do mundo não carrega em seu bojo a função do bem estar social que desejamos e precisamos.
     É profundamente lamentável, mas sou obrigado a considerar que o êxodo das famílias que está acontecendo na Europa, na fronteira dos Estados Unidos da América com o México, no interior da China e no interior do Brasil, citando como exemplos, é sem dúvidas, a desesperada e sagrada intenção de se buscar o sustento pela oportunidade de emprego, educação e a saúde, ninguém imigra se é feliz aonde vive e está coberto pelo manto da liberdade.
     Como estão enganados os que fazem parte das elites mais altas, imaginando que estão incólumes, ignoram o que acontece no mundo aonde está localizada e  reside a base da pirâmide, essa base é larga e densa mas também esse alicerce dá sinais que está ruindo, e se não cuidarmos com rapidez, sem discursos, sem encontros de cúpulas mas com iniciativas pragmáticas, todos  seremos cúmplices dessa realidade que bate na porta do mundo e se cada um não for racional no uso dos bens disponíveis e na sua inteligência doadora afligiremos um futuro de derrotados.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A MEDIDA MONETÁRIA NÃO MEDE O PREJUÍZO

     O governo impõe o sacrifício usando de medidas intervencionistas monetaristas tentando o equilíbrio da economia.
     David Ricardo,economista durante o século 19, dizia que, " O equilíbrio monetário em cada país existe, em dado momento, um certo estado de equilíbrio monetário que lhe é peculiar em função de sua atividade econômica, de seu sistema monetário e da sua organização bancária". Se compararmos com o que acontece no sistema econômico e financeiro do Brasil constataremos que o equilíbrio monetário está desajustado devido a grande especulação cambial, o controle de preços administrados e a desastrosa medida monetária imposta pelo governo. Essas decisões acarretam prejuízos sociais de longa recuperação e até irreversíveis. Só como exemplo, a inflação medida pelo IPCA ( índice de preços ao consumidor amplo ) tem uma ponderação de 60% das necessidades essenciais, somados é claro ao desemprego. Em 5 anos foram gastos mais de 1 trilhão de reais em pagamentos de juros. Esse valor escorreu pelo ralo e foi pago pelo público, sem o respectivo retorno social. Está evidente que essa medida só tem como objetivo sublimar a maior concentração da renda.
     O mestre Ricardo indicava a peculariedade de cada economia, também nesse caso é necessário frizar que a nossa economia é dependente do fluxo cambial e principalmente do intervencionismo governamental. Dentre outras medidas, não monetária em busca do equilíbrio econômico, seria a intervenção estratégica no câmbio e a real desaceleração do consumo do governo, mais que entretanto, transferisse sua demanda para o setor privado. Se o tamanho do Estado consome 40% da nossa atividade econômica precisa da cobertura contábil  dada pela carga tributária. Essa carga tributária paga a  consolidação da folha de pagamento de 6,3 milhões de empregados municipais, 3 milhões de empregados estaduais e 2 milhões de empregados federais. É muita gente para colaborar com o princípio da ineficiência elaborativa da mão de obra, e o que é mais pesado é que diferentemente de outros países, todo esse contigente goza do previlégio da estabilidade do emprego, essa é uma das peculariedades de Ricardo.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

O ALIMENTO, A SAÚDE E A EDUCAÇÃO II

     O mundo continua sofrendo as consequências das falsas promessas que os governos fazem sobre a melhoria do meio ambiente e da produção de alimentos. A´agropecuária brasileira colabora de maneira importante no processo danoso sobre a natureza, aliás, no final do ano será realizado em París a COP 21, conferência sobre o clima e durante esse evento o governo do Brasil deve apresentar um estudo sobre a pecuária de corte Amazônica.É uma previsão para 2030 com investimentos em torno de 50 bilhões de reais até aquele ano. A pecuária ocupa uma área estimada em 250 milhões de hectares, e por esse estudo haveria uma redução da área de pasto e o aumento da produtividade. Considero esse projeto arriscado para o país devido a grande demanda que hoje a carne bovina brasileira atende a um leque  muito grande de países importadores, e a preocupação histórica nos controles governamentais na implantação desse projeto.
     Quanto a produção  agrícola, ela só atende as necessidades do governo na formação de divisas sem olhar o prejuíso da expanção desenfreada do desmatamento. Esse setor gasta só em defensivos, algo em torno de 13 bilhões de dólares anuais e diante disso a agricultura de escala não tem a mínima responsabilidade ambiental e genético no alimento que produz e ainda assim o destino desse alimento dificilmente chegará aos pratos de mais de 2 bilhões de pessoas pobres no mundo.
    Das reservas cambiais do mundo todo que apenas servem para proteger os países das crises financeiras internacionais, fossem destinados 10% compulsóriamente para alimentar os pobres; posso estar errado, mais a fome do mundo acabaria.
     O alimento, a saúde e a educação são os únicos elementos da felicidade humana.Para alcançarmos esse destino dependemos do interesse internacional total e o sentimento eterno que o homem carrega dentro de sí..." O AMOR."