domingo, 23 de julho de 2017

A BARREIRA DO DESENVOLVIMENTO

     Ao analisarmos os caminhos escondidos e que fazem parte dos textos acordados nos pactos comerciais, podemos entender então, por princípios, que não existe acordo perfeito e justo, a relação de troca significa uma equivalência relativa de necessidades. Isso nunca existiu. Além disso, só para lembrar, os movimentos sociais entre as décadas de 30 e 40 do século passado, quando o processo da economia se fortalecia com negócios e mercado e abria todas as barreiras internacionais, a polêmica girava em torno do protecionismo.
     O protecionismo faz parte dos interesses que se aproximam, porque eles procuram as mesmas praças seguras dos sistemas políticos convergentes ideologicamente. O capital que rola nessas praças tem a preocupação pela segurança, define o destino dos investimentos estrangeiro direto, como exemplo, em 2014 superaram 300 bilhões de dólares e mais de 50% desse dinheiro foram para as economias das 3 maiores potências econômicas, esses mercados são responsáveis pelo movimento das maiores bolsas de valores no mundo, só as 10 principais negociam 50 trilhões de dólares anuais.
     Por esses aspectos, fica difícil encontrar argumentos capazes de assegurarem que o desenvolvimento para os países que não fazem parte desse "esquema" possa ser alcançado. É uma lei forjada na usura que o dinheiro chama o dinheiro, não se olha para traz nem para os lados, que fiquem a margem do fluxo financeiro que sustenta esse mundo desenvolvido

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