segunda-feira, 3 de julho de 2017

ATÉ ONDE CHEGAMOS ?

     O mundo tem hoje uma população de desamparados próximo da metade do todo. é uma sociedade de penuriosos, levas de refugiados, desempregados, encarcerados e apátridas eternos.
     Se isso não for uma verdade que habita dentro de uma velha realidade, qual será a razão para negarmos o atual estágio de desenvolvimento humano a que chegamos ? As razões são antigas, muito mais antigas do que o pensamento contemporâneo da humanidade. Compreenderemos melhor se identificarmos qual é a argola em cadeia, o elo que liga todo o transcurso das eras da vida humana inteligente. Acredito ser a imaginação. Ela é a oficina da alma, lugar e fonte de toda a construção da Ciência e do cientista. Sobre o restante, nada mais mudou no Homem, alimento esse pensamento em dizer que a diferença entre o cientista e o indivíduo é a própria narrativa da nossa história. São Thomas de Aquino entendia que a geração humana era uma forma de proteção da espécie e não do indivíduo, no alinhamento desse pensamento Santo Agostinho dizia que o amor do homem pela coisa pública aumentaria na medida da renúncia ao interesse particular e o filósofo Campanella não entendia porque em eleições de magistrados os cientistas não eram lembrados; esses, segundo o filósofo eram iluminados por uma entidade denominada Hoh, senhor da metafísica, acima do pensamento temporal e espiritual, mais esses não tinham magistratura.
     Isso é o Homem, usa a evolução do pensamento científico para continuar o mesmo. Inteligente, mais acima de tudo, não passa de um reles indivíduo. A sorte do Homem está dentro do seu conflito.

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