sábado, 29 de julho de 2017

CONTINUAREI BATENDO NA DESIGUALDADE

     A pressão populacional exige que o capital circulante no mundo seja efetivamente colocado nos projetos desenvolvimentista. Em 2015 o valor de 1,76 trilhões de dólares foram destinados basicamente para as economias já bastante capitalizadas, isso demonstra, a meu ver, o desinteresse pelo desenvolvimento global, é necessário frisar que esse dinheiro quando chega aos países não desenvolvidos tem propositadamente um caminho estratégico para os investidores, como energia fóssil, mineração, comércio, energia e indústria. O argumento de que haverá geração de emprego, arrecadação de impostos e aumento da renda per capita, apenas se presta a um projeto externo, por isso entendo ser insuficiente, por não alcançar os propósitos sociais.
     Como prova disso, o Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento, registra uma estagnação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), esse indicador, revela em verdade, a consolidação do fraco desempenho da educação, expectativa de vida ao nascer e a renda per capita nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Se compararmos o fluxo financeiro mundial com as rotas comerciais, a compreensão será de duas conjunturas econômicas internacionais : uma gerencia o mercado de capitais internacional, e outra, composta pelas economias emergentes, sempre correndo atrás de um melhor resultado. O curioso, é que a OCDE ( Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ) recomenda que as economias da parte baixa da riqueza mundial possam ajudar no desenvolvimento econômico e social e o bem-estar dos povos ao redor do mundo. Se eu não estiver com uma caduquice aguda, nesse caso, a OCDE está pedindo aos menos pobres para ajudarem os mais pobres.
     E o que farão os mais ricos ?

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