domingo, 4 de fevereiro de 2018

A GANGORRA DO CRESCIMENTO

     É curioso como as crises econômicas a partir do início do século passado não contribuíram em nada para um sistema econômico de fundamentos que pudessem ao menos, estabelecer correntes de pensamentos sociais, pelas economias desenvolvidas, tornando-as solidárias na manutenção dos níveis de emprego no sistema produtivo mundial. A crise de 2008 ainda não passou, mas nem por isso foram reduzidos os gastos militares, que entre as maiores potências econômicas se aproxima de 1,5 trilhões de dólares anuais. A poupança em relação ao PIB dos principais países produtores de petróleo gira em torno de 55%.
     São informações que revelam uma disponibilidade de capital, mas devido o grau elevado das incertezas, os investimentos diretos em capital fixo são destinados aos mercados que ofereçam garantia, dessa forma vão se adiando os investimentos solidários em infra-estrutura nos países subdesenvolvidos. Essas incertezas tem uma relação por analogia, com uma pessoa que após ter se curado de uma doença grave, continua tendo pesadelos.
     Por essas razões é que a vida do trabalhador é angustiante, a economia mundial não consegue estabelecer uma consistência no ritmo da geração de emprego por mais que se realizem os fóruns em busca de soluções para esse crônico problema da economia mundial. 
   

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